Quem somos nós para desrespeitar o Sagrado com nossas arbitrariedades? 

Leia o que diz a "CONSTITUIÇÃO CONCILIAR  SACROSANCTUM CONCILIUM SOBRE A SAGRADA LITURGIA" do Concílio Vaticano II 👇

SACROSANCTUM CONCILIUM.pdf

22. § 1. Regular a sagrada Liturgia compete ùnicamente à autoridade da Igreja, a qual reside na Sé Apostólica e, segundo as normas do direito, no Bispo.

§ 2. Em virtude do poder concedido pelo direito, pertence também às competentes assembleias episcopais territoriais de vário género legitimamente constituídas regular, dentro dos limites estabelecidos, a Liturgia.

§ 3. Por isso, ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica.

Eis o que diz o Senhor: “Escutai, ó sacerdotes que desprezais o meu nome… Ofereceis sobre o meu altar um pão manchado e dizeis: Em que é que te desonramos?” (Ml 1,6).

São Jerônimo comenta assim esta passagem: Manchamos o pão, isto é, o corpo de Cristo, quando nos aproximamos indignamente do altar. 

Ah!, Senhor — exclama São Bernardo —, como é possível que os chefes da vossa Igreja sejam os primeiros a perseguir-vos? É bem verdade, segundo São Cipriano, que o padre que celebra em estado de pecado mortal ultraja, com a sua boca e com as suas mãos, o próprio corpo de Jesus Cristo. Pedro Comestor ajunta que, quando um padre fora da graça de Deus pronuncia as palavras da consagração, escarra, por assim dizer, no rosto de Jesus Cristo; e quando recebe na sua boca indigna o corpo adorável do Salvador, é como se o lançasse na lama. Mas que digo? Na lama? O padre em estado de pecado é pior que a lama. A lama — diz Teofilato — é muito menos indigna de receber essa carne divina do que um padre sacrílego. Segundo São Vicente Ferrer, esse miserável comete então muito maior crime do que se atirasse o Santíssimo a uma sentina. E tal é também o sentir de São Tomás de Vilanova: Que abominação — exclamava ele — derramar o sangue de Cristo na sentina infecta do seu coração! 

QUEM COMUNGA EM PECADO MORTAL COMUNGA SUA PRÓPRIA CONDENAÇÃO.mp4

Meu Senhor e meu Deus, perdoe-me por todas as vezes que comunguei indignamente por ignorância e por arrogância.